Esse amor louco,
que nem morfina
cura as dores,
me apavora o coração.
Das dores
não posso falar
porque não sei falar de dores.
Corro delas.
Mas hoje, eu sinto:
elas tem um plano
para me atacar
Nem um turbilhão de carinhos
amigos,
olhares cumplíces
de quem entende
o meu brilho no olhar
cura, agora,
essa vontade de voar,
numa noite escura,
e pra cá,
nunca,
mais,
voltar.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
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Voa pra cá, voa.
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